Uma entrevista com o alumnus Luís Eduardo Bomentre
Em que ano você se formou na Escola das Nações? Quantos anos estudou aqui?
Eu me formei em junho de 2005. Estudei na Escola das Nações por 9 anos.
Prestou vestibular para que curso? Em qual faculdade?
Fiz vestibular para engenharia de produção na Unesp, Ufscar e USP. Optei pela USP.
Conte-nos um pouco de sua trajetória acadêmica e profissional.
Depois que saí da EdN, aproveitei o segundo semestre de 2005 para fazer um cursinho e me preparar para os vestibulares do final do ano. Deu certo, e passei onde mais queria. Me mudei pra São Paulo e estou aqui até hoje. Sairia apenas para trabalhar em outro país. Durante a graduação, aproveitei um dos programas de intercâmbio que a faculdade oferecia e fui estudar na França. Lá, estudei Engenharia Aeronáutica e fiz um estágio na Michelin (na área de Engenharia de Produção mesmo). De volta ao Brasil, um amigo me chamou para estagiar em um Fundo de Investimentos (DLJ). Apesar de não fazer ideia do que isso era, tinha curiosidade sobre o Mercado Financeiro. Acabei gostando da profissão, e é esta a minha carreira faz 8 anos. Atualmente trabalho em um fundo chamado M. Safra & Co. Minha função é fazer investimentos nas empresas listadas na Bolsa de Valores.
Quais as principais lembranças da época em que estudava na Escola das Nações?
Certamente as pessoas, meus amigos, os professores e os funcionários. Até hoje, sou muito próximo da minha turma inteira da EdN. Aqui em São Paulo, cheguei a morar 10 anos com dois colegas. É uma turma bastante grande, e a proximidade é motivo de orgulho. Quem enxerga de fora se impressiona com este laço que formamos. Quando cheguei à escola, foi muito marcante a quantidade de estrangeiros e línguas que escutei. Tinha apenas 10 anos, e aquilo abriu minha cabeça de maneira incrível. Durante meu tempo lá, estudei com paquistaneses, poloneses, nigerianos, canadenses... Esse intercâmbio cultural foi marcante!
Acha que o ensino que teve na Escola das Nações contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
Sem dúvida! A parte acadêmica foi muito boa, me preparou para os vestibulares e a faculdade, mas o mais importante foi o intercâmbio cultural mencionado acima. O convívio com diversos povos, crenças e costumes foi fundamental na formação do meu caráter, e isso se reflete em todos aspectos da minha vida. A escola me ensinou a respeitar e a ver o mundo sob diversos pontos de vista. Isso, certamente, é um diferencial que os alunos da EdN têm em relação a outros estudantes.
Algum conselho ou mensagem para os nossos estudantes?
Saiam da zona de conforto. Aproveitem que a Escola provê esse contato multicultural e o expandam. Tenham curiosidade! Saiam da casa dos pais para estudar em outra cidade, outro país, busquem conhecer mais pessoas, mais culturas, experimentem tudo o que puderem, aprendam novas línguas. Nunca deixem de aprender e explorar a diversidade do mundo. Sair da escola é apenas o começo. Aproveitem as portas que a escola abre e se aventurem.