Com ajuda de uma fórmula matemática, um grupo de estudantes do Grade 12 calculou o valor necessário para completar o álbum de figurinhas “Fifa World Cup Catar 2022”
Próximo do início da Copa do Mundo de 2022, nossos seniors Bernardo Monteiro, Arthur Choi Braga e Guilherme Mendes, junto com o professor de Matemática do High School, Victor Jatobá, desenvolveram um projeto inspirado no álbum de figurinhas “Fifa World Cup Qatar 2022”. No intuito de descobrir o valor estimado para completá-lo, o projeto surgiu em agosto, mês em que o álbum começou a ser vendido no Brasil.
De maneira geral, o trabalho teve como objetivo aplicar princípios matemáticos em práticas do dia a dia. Os estudantes trabalharam com conceitos de probabilidade e valor esperado. A meta era elaborar uma fórmula capaz de encontrar o valor para completar o álbum. Na fórmula, levaram-se em consideração fatores como o valor de uma figurinha e o número total de figurinhas. Depois de três meses, chegaram a R$ 3.700,99.
O projeto foi desenvolvido em um período em que comprar o álbum da copa e a trocar figurinhas estavam no auge. Nas palavras dos alunos, esse foi um dos motivos que mais os incentivou a finalizar o trabalho com precisão.
"Iniciamos o projeto quando muitas notícias circulavam sobre quanto custaria completar o álbum. No final do trabalho, descobrimos que a maior parte das notícias eram falsas. Por isso, o que mais me impressionou foi poder fazer o projeto, compreender os princípios matemáticos que aplicados nele, e tirar as nossas próprias conclusões sobre a compra das figurinhas", revela o integrante do grupo Arthur Choi Braga.
“Para mim, a ideia foi inovadora e divertida. Começamos o projeto em um momento em que todos estavam chocados com os preços das figurinhas, chutando valores de quanto seria para completar. Então, além de nós termos conseguido tirar essa dúvida, ainda fizemos de uma forma interativa e diferente”, comenta o estudante Guilherme Mendes.
Uma das inspirações para o trabalho foi a identificação de notícias publicadas que davam o valor final de maneira incorreta. Segundo Bernardo Monteiro, o projeto foi uma forma de saber o valor certo e, também, auxiliar na compra e na troca das próprias figurinhas.
“Conseguimos descobrir e adaptar nossa fórmula a algo que já existia, só que incorreto. Acho que essa adaptação foi muito legal de fazer. Para mim, a parte mais complicada foi, também, a mais divertida! Foi fazer a fórmula, reajustar e finalizar o trabalho com precisão.”
Para o professor Victor, o resultado não foi o maior prêmio, mas, sim, reconhecer a trajetória dos estudantes e perceber suas habilidades.
“Eles fizeram o trabalho de maneira muito independente, e isso me surpreendeu! Foi bom ver que identificaram um problema e trabalharam juntos para resolvê-lo. Consegui perceber que, enquanto eles trocavam e compravam figurinhas, deram vida ao projeto e alcançaram os objetivos”, revela o professor.
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